Qual são as diferenças de princípios nas culturas punitivas e restaurativas?
Área de Atenção
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Cultura Punitiva
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Cultura Restaurativa
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Foco de Apuração
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Identificar quem errou
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Identificar necessidades não atendidas
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Foco de Resposta
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“Reeducar”, disciplinar à força
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Restaurar harmonia dos envolvidos
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Aspecto Escolar
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Manter o controle
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Restabelecer o equilíbrio
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Aos poucos os dirigentes escolares e professores verificarão que é bem possível conciliar as práticas restaurativas como uma nova filosofia na disciplina escolar. Com o tempo, os envolvidos na realidade escolar notarão uma sensível melhoria nas relações e o impacto que isto tem na dinâmica de ensino-aprendizagem. Por isso, é preciso acreditar e ter paciência para verificar o potencial das mudanças. Ademais, os envolvidos no processo de construção das práticas restaurativas têm que estar cientes de que o processo não é rápido e deve ser construído gradualmente.
Possíveis perguntas dos dirigentes
escolares:
Mas não haverá mais punição? O aluno
pratica uma falta grave e o que há é apenas uma conversa? O que fazemos com as
regras escolares? Como acreditar em algo que nunca vi funcionando? Este é mais
um daqueles projetos que começa e termina sem que saibamos direito o que é? E o
tempo para desenvolver as práticas restaurativas?
Quais são os princípios fundamentais das reuniões restaurativas (ou círculos restaurativos)?
Busca-se a transformação das partes conflitantes; círculo restaurativo é uma alternativa que confere o espaço-tempo para as partes envolvidas num conflito efetivarem consensos pacificadores através da Comunicação Não-Violenta.
1. Reunião de
todas as pessoas envolvidas direta ou indiretamente pelo conflito (partes
conflitantes, familiares, professores, comunidade, etc) ou de instituições que
pertençam a redes de atendimento.
2. Participação de todos na
resolução do conflito e compartilhamento da responsabilidade por todas as
partes afetadas.
3. Reintegração na
comunidade daqueles que criaram uma situação de ruptura e dos outros que,
afetados por um conflito, se sentiram oprimidos na fluidez de suas relações
sociais, evitando-se revitimizações; mas também a reintegração preventiva, vale
dizer, a prevenção contra processos de exclusão e de marginalização, através de
políticas inclusivas, que evitem estigmatizações e permitam a tomada das
pessoas em sua inteireza, não pelos atos cometidos ou por determinada
característica de comportamento, de raça etc
4. Os valores da reciprocidade e da
cooperação são estimulados, possibilitando o resultado de ganha-ganha.
Procura-se a reparação dos danos,
analisar as conseqüências do conflito e o atendimento das necessidades de todos
os afetados, buscando restaurar as relações afetadas e evitar outro conflito no
futuro;
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