quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

A DIALÉTICA MARXISTA

A dialética marxista


A dialética é uma idéia fundamental segundo a qual o mundo não dever ser considerado como um universo de coisas acabadas, estáveis e eternas. Muito pelo contrário! O mundo reúne coisas e idéias que passam por mudanças constantes, com um começo, meio e fim; ou nascimento, vida e morte. Para a dialética, as coisas não são analisadas na qualidade de objetos fixos, mas em movimento: nenhuma coisa está "acabada", encontrando-se sempre em vias de se transformar, desenvolver; o fim de um processo é sempre o começo de outro. A visão dialética da história nos ensina de modo contundente que as coisas se inter-relacionam, existem em conjunto, determinam umas às outras, ainda que uma delas pareça prevalecer. O que isto nos traz?  Que a diretoria pelega e corrupta de um sindicato tem mais a ver com a oposição do que se imagina. Que a direção autoritária da empresa tem mais a ver com os empregados submissos do que se imagina. Então, como romper o círculo? Marx sempre assinalou a importância da educação no sentido de elevar a consciência de determinados grupos e permitir uma mudança qualitativa nas relações dialéticas que determinam o caráter da sociedade. Se tudo está relacionado, ao investirmos na conscientização dos grupos sociais oprimidos sobre o caráter explorador da sociedade, terminamos por influenciar a equação dialética rumo a uma ruptura com a situação que vivemos hoje. A diretoria pelega e corrupta de um sindicato se mantem ali em função do desinteresse dos trabalhadores, um desinteresse que os grupos de oposição não conseguem alterar. A direção autoritária da empresa persiste porque o sindicato é comandado por parasitas. As coisas se relacionam de modo absoluto e a mudança passa pelo florescimento da consciência nos grupos explorados. Não há outro caminho. É preciso ir às bases. Isso dá trabalho, mas é a unica alternativa capaz de mudar a realidade. Pense a respeito.
 

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